A duração média da cirurgia de transplante capilar é de 8 horas. Em casos avançados de calvície androgenética, podem ser necessárias duas sessões cirúrgicas, com um intervalo de um ano entre elas.

O transplante capilar é um procedimento cirúrgico e como tal, existe restrições clínicas e cirúrgicas associadas. Assim a avaliação clinica pré-operatória, exames laboratoriais e cardiológicos completos deverão ser realizados antes da indicação cirúrgica. Também é fundamental escolher um cirurgião experiente e qualificado para garantir um transplante capilar seguro e eficaz.

O período de recuperação varia de pessoa para pessoa. Orientamos repouso por 24 horas após o Transplante Capilar e dormir com a cabeça elevada a 60º por 2 noites para evitar o “inchaço” na face. A primeira lavagem do couro cabeludo é realizada na clínica e em até 48 horas após o procedimento.

O acompanhamento médico pós operatório é semanal no primeiro mês e mensal até completar 12 meses. Você pode retornar as atividades rotineiras leves em 72 horas pós Transplante Capilar, porém sempre seguindo todas as orientações médicas. Os cabelos iniciam seu crescimento no 3º mês e se completam, em médica, do 9º a 12º mês pós transplante.

A cirurgia de transplante capilar é sempre realizada em ambiente cirúrgico, seja em hospitais ou clínicas especializadas com centro cirúrgico, e conta com o acompanhamento de um anestesiologista durante todo o procedimento e na fase de recuperação pós-anestésica, as medicações anestésicas permitem que o paciente não sinta dor em nenhum momento durante e depois do procedimento.

A equipe da Clínica Spalvieri se concentra em preservar a viabilidade de todos os folículos capilares transplantados da área doadora para as áreas calvas, um por um, utilizando equipamentos delicados. O uso de lentes cirúrgicas oculares diretas, instrumentos microcirúrgicos, micro-punchs, microscópios para a preparação dos folículos e implanters, juntamente com a experiência do cirurgião e da equipe, resultam em resultados pós-operatórios duradouros e pacientes satisfeitos.

Não, estes fios são ditos permanentes e preservam as mesmas características de quando estavam na área doadora. Não sendo sensíveis ao hormônio que causa a queda de cabelo.

A cirurgia de reconstrução capilar requer habilidade técnica do cirurgião e paciência por parte dos pacientes. O resultado final varia em torno de 12 meses, mas com 6 meses, aproximadamente 50% dos fios transplantados já estarão em franco crescimento.

Utilizamos a técnica FUE-DNI/DHI onde as unidades foliculares são extraídas uma a uma das áreas doadoras e transplantadas uma a uma em cada microincisão feita pelo cirurgião nas áreas calvas. Usamos delicados implanters que protegem o bulbo e o bulge (raízes) de cada folículo implantado resultando assim uma estética densa e natural.

Geralmente indica-se Transplante Capilar a partir dos 30 anos, é importante ressaltar que a área doadora do paciente é finita durante sua vida e que a Alopecia Androgenética é evolutiva. Portanto o Transplante Capilar é baseado na retribuição dos cabelos. Assim o ideal é instituir o tratamento clínico para a estabilização da queda e indicar o Transplante Capilar quando houver real necessidade.

Durante a cirurgia não há dor porque ela é realizada com uma anestesia local na área cirúrgica e o paciente está dormindo durante todo procedimento. A FUE é uma técnica minimamente invasiva, mas no pós-operatório pode haver algum desconforto, que é facilmente controlado com a utilização de analgésicos comuns. Um inchaço pode ocorrer até o 3º dia pós cirurgia.

Os fios são retirados da região posterior da cabeça, na região mais densa.

Não há possibilidade de usarmos fios de outras pessoas (Transplante Heterólogo). Apenas é possível retirarmos folículos do próprio paciente seja do couro cabeludo doador e de outras partes do corpo como barba, tórax, abdome e extremidades (Transplante Autólogo)

Muitas pessoas imaginam que por serem filhos de pais calvos, terão a mesma condição no futuro. Não é bem assim que acontece: embora exista sim uma possibilidade maior, não é uma condição determinante. Em uma família cada pessoa tem seu próprio código genético. Um irmão pode apresentar calvície e outro não. O mais importante é acompanhar se existe o processo de queda dos cabelos e avaliar com um médico quais as possíveis causas e tratamentos.